PROJETOS ATMOS, CEOAC e REMObs
Pelo terceiro ano consecutivo, os projetos ATMOS,
CEOAC e REMObs gerenciados pelo INPE e pelo CHM se unem para manter um sistema extensivo de monitoramento das condições de ondas, ventos e correntes na região Antártica.
E neste verão antártico de 2022/2023, com apoio do Navio Polar “Almirante Maximiano” e do Navio de Apoio Oceanográfico “Ary Rongel”, ampliaram a rede de coleta
de dados no “Continente Gelado”, com o fundeio de 3 boias meteoceanográficas,
além da coleta de dados por meio de estações oceanográficas, lançamento
de boias ondógrafo de deriva e instalação de estações meteorológicas nas
proximidades da Estação Antártica Comandante Ferraz.
Aqui você poderá ter acesso aos dados coletados em tempo real por nossos sistemas.
Gerenciado pelo Laboratório de Estudos do Oceano e da
Atmosfera (LOA-OBT), do INPE, o ATMOS é uma iniciativa promissora da ciência, tecnologia e inovação, que visa a melhorar a compreensão das interações entre o gelo marinho-atmosfera-oceano-ondas e as trocas de calor, momentum
(quantidade de movimento) e CO2 em suas interfaces no Oceano Austral. É um projeto componente do PROANTAR e financiado pelo CNPq/MCTI/CAPES.
Gerenciado pelo Grupo de Oceanos e Criosfera do Centro de Previsão de
Tempo e Estudos Climáticos do INPE (GOA/CPTEC-INPE), o projeto CEOAC (Centro de Estudos de Interação
Oceano-Atmosfera-Criosfera) é um projeto estabelecido desde 2009 pelo INCT da Criosfera, com vistas a estudar as trocas de calor, momento e gases entre o oceano e a atmosfera no Oceano Atlântico Sul e no Setor Atlântico do Oceano Austral, assim como as conexões climáticas entre a Antártica e América do Sul. O projeto usa dados de observações in situ,
modelos e satélites e é financiado pelo CNPq, FAPERGS e CAPES.
O projeto REMObs (REMO Observacional), uma parceria entre o Centro de Hidrografia da Marinha (CHM) e a
PETROBRAS, contempla uma união de esforços para o desenvolvimento e consolidação de uma Boia Meteoceanográfica Nacional
(BMO-BR). E para isso, também prevê o estabelecimento de uma rede de coleta de dados operacionais no Atlântico Sul, fator
de grande importância para a calibração e validação de modelos de previsão meteoceanográfica.
E neste ano também contamos
com o apoio das empresas
HIDROMARES,
que integrou e é responsável pelo gerenciamento dos dados da boia Criosfera, e
SOFAR,
que tem uma parceria de três anos com o CHM e o INPE para a realização de lançamento de boias
de deriva no Drake.
Os trabalhos de campo destes projetos somente foram possíveis graças ao
apoio da Marinha do Brasil, a Petróleo Brasileiro S.A. e a Agência
Nacional do Petróleo (ANP)